As cartas que eu não mando...

09/09/2009

Minhas proximas manhãs




Batuques bons eram aqueles regados de cabernet,
de boa companhia, me encontrava por todos aqueles dias,
tanta alegria florava de conversas e prosas,
sempre amanhecia com dias cheirosos de rosa.

Sabe, sempre pensei que podia ser eterno,
mas o tempo passou e eu por meros turbilhões adolescentes deixei-me levar
e fui com tudo para longe do meu primeiro amor,
de consolo pouco me restou.

Sofri, sofri e sofri mais um tanto, quase um ano.
Tio meu falou: ... você é tão nova, ainda haverão muitos amores...
Dito e feito, logo encontrei meu caminho:
aprendi a me amar, me conhecer.

De todas as dúvidas a maior tinha acabado
e novos amores realmente vieram,
por sorte do acaso ou por vontade própria,
amei muito, e sofri (lógico) mais um pouco.

Parte por minhas partidas;
minha vontade de mudar, minha veia cosmopolita e nomade
era mais forte do que tudo,
haveria maneira de encontrar a fórmula perfeita?

E pela lei da atração, ele apareceu!
Meu mais novo amor...
Cruzamos o mundo juntos e voltamos;
mais ou menos separados, acabamos...

Veio de baixo pra cima, um mar de certezas
seguidos por dúvidas só para contradizer tudo:
carreira, prioridades, coração tudo de vez...
Mais um ano passou!

E como são boas essas batidas regadas de sauvignon,
é tanta felicidade que prospera com meus sentimentos,
que sempre ao dormir sinto meus pensamentos
ainda regados pela gostoso cheiro das rosas...

Sem deixar dúvidas sei que;
mais maravilhosos ainda serão;
as batucadas;
as manhãs...

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